Cirurgia Bariátrica
A obesidade tem sido um grande problema de saúde pública nos últimos anos, sobretudo devido às doenças associadas e ao aumento da prevalência. No Brasil, 51% da população tem sobrepeso e 12% tem obesidade.
A educação alimentar e a adoção de hábitos de vida saudáveis são a principal estratégia de prevenção. Para o tratamento da obesidade grave, na falha do tratamento medicamentoso associado a mudanças comportamentais, a cirurgia bariátrica apresenta ótimos resultados, em especial quando associada a doenças. A cirurgia pode ser um tratamento importante e necessário para alguns grupos de pacientes.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) ampliou em 2016 as indicações para a cirurgia bariátrica. A lista de doenças que, se associadas a um grau médio de obesidade habilitam o paciente a passar pelo procedimento, aumentou.
A cirurgia segue sendo indicada para pessoas com índice de massa corpórea (IMC) acima de 40 ou aquelas com IMC a partir de 35, mas que já apresentam determinadas doenças associadas ao excesso de peso, as chamadas comorbidades, desde que tenham tido insucesso no tratamento medicamentoso e comportamental. A principal novidade da nova resolução é que o número de doenças associadas aceitas passa de 6 para 21.
Na resolução antiga, de 2010, os pacientes com IMC entre 35 e 40 e que tivessem uma das seguintes doenças: diabetes tipo 2, apnéia do sono, hipertensão, dislipidemia, doença coronariana ou osteoartrite, poderiam fazer a cirurgia. A partir de agora, entram nesse grupo doenças como depressão, asma grave, esteatose hepática, síndrome dos ovários policísticos, infertilidade e disfunção erétil.
Converse com o seu médico e discuta qual o melhor tratamento para você!
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