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Dieta Low Carb e Viagem

Relato de uma viagem Low Carb - por Claudio Hollanda

 

Depois de um tempo afastado por motivos mais que ótimos – férias -, estou de volta, como diria o outro, no mesmo batcanal e com novidades. Desta vez não com perda de peso ou afins, apesar de ter emagrecido ainda mais, mas com a constatação que realmente o estilo de vida low carb e da alimentação forte está arraigado em minha vida. Como sempre disse, para o sucesso é necessário a consciência de que tudo isso é uma filosofia a ser seguida e não uma dieta. E eu a tenho por inteiro. Mas, vamos lá!

 

Para início de conversa, como faço anualmente com Claudia e as crianças, fomos passar um mês no paraíso do entretenimento e comida processada, ou seja, os EUA. Para deixar a situação ainda mais bacana, mais precisamente na Flórida, para visitar pela milésima vez os parques da Disney, Universal, Busch Gardens e afins, culminando ao final da viagem com o cruzeiro, também da Disney, que sempre fazemos com destino a Bahamas. Confesso, aquele lugar é bom para cacete para quem gosta de montanhas-russas, simuladores escalafobéticos e afins…e eu amo.

 

Pobres mortais e adeptos da má alimentação da qual fui um fervoroso defensor e consumidor durante anos pensaram e verbalizaram coisas do tipo “agora fodeu, vai engordar tudo de novo”, “porra, durante as férias têm que dar um refresco e comer de tudo”, “e aí, campeonato de hambúrgueres novamente…posta as fotos, hein”. E esses são alguns exemplos de pessoas ao meu redor e do meu convívio diário, que cismam em não entender o processo pelo qual passei. Me questiono se é simples imbecilidade, falta de informação ou o aramaico que utilizo quando vou falar sobre a mudança de vida. Mas, que se fodam todos…vamos ao que interessa, que seria a afirmação que “sim, é possível, natural e não causa sofrimento ser low carb na Disney, na Flórida ou em qualquer viagem que se faça”.

 

No avião: um jejum não faz mal a ninguém
Cias. Aéreas são sempre a mesma coisa e a não ser que você seja endinheirado para caramba e só viaje de Emirates, Quatar e afins, vai receber aquela ração com falsos sorrisos dos comissários e o mantra “carne, frango, massa”. Além de ruim, a tal comida é uma afronta aos olhos…feia que dói. As opções desta vez foram coisas que vinham com arroz, empanadas, sandubinhas suspeitos, processados em geral e nada que eu realmente fosse comer para “matar a fome” ou que valesse a pena. O que fiz…jejum porra…jejum é um grande negócio nessa hora. Me limitei a aceitar duas rodadas de café preto, ruim por sinal, mas que caiu bem. E segui meu jejum feliz da vida até o destino final.

 

Em solo americano: no país do fast food tem muita opção saudável também
Finalmente em solo americano, como sempre ficamos em casa, partimos para o Walmart para comprar mantimentos. Por lá me ative aos ovos, queijos, bacon – muito, mais muito bacon, infinitamente melhor que o brasileiro e com opções sem dextrose -, nuts variadas (impressionante pagar US$4,50 em 500g de castanhas e a qualidade e ao olhar no rótulo ver um “made in brazil”) e chocolate Ghirardelli 100% e zero açúcar, que por lá é utilizado apenas para preparar receitas. Claro que o foco foi somente esse, pois depois iríamos ao Whole Foods Market, o paraíso da alimentação forte. E aí rapaziada, voei baixo. Carnes de primeira, vegetais orgânicos, saladas e afins. Lá você se sente num mundo low carb. Uma seção exclusiva mostrava uma enorme variedade de produtos Atkins para todos os gostos. Simplesmente observei, mas preferi comprar minha comida in natura e eu mesmo preparar.

 

Nos parques da vida, brinquei e continuei no foco
Ir aos parques anteriormente era sinônimo de entretenimento e muita comida punk, gordurames, doces para caralho e por aí vai. Desta vez o entretenimento continuo, ou melhor, foi ainda melhor, porque a disposição sempre em alta deu pique para uma verdadeira maratona. Na hora do rango sem crise e sem pânico. Nada melhor que poder pedir um bacon burger completo, ou quase, com duas carnes, bacon, dois ovos sunny side, alface, tomate, jalapeños e sem pão e fritas…os gringos não entendiam nada quando eu pedia “without a bun”, mas quando eu falava em low carb na hora diziam que era uma ótima opção. E foi assim em alguns parques, em outros levei nuts, fiz chips de provolone e outros quitutes. Refrigerantes, doces, balas…para que?!

 

Nos restaurantes da vida
É isso mesmo que vocês leram. Só porque me alimento bem agora tenho o direito de continuar indo em todos os restaurantes que eu, Claudia e as crianças gostamos. Passamos no Dennys sim, no Morimoto Asia, no Checkers and Rallys, no Shake Shack e tantos outros. Sabe em quantos tive problemas para comer? Nenhum. Além das opções existentes sem carboidratos, em algumas ocasiões pedi para customizar determinado prato e tudo foi feito perfeitamente bem e sem poréns.

 

O café da manhã americano é vida
Quem acompanha meus relatos desde o começo sabe que parei com o café da manhã simplesmente porque não tenho fome; quando muito bebo uma xícara monstra de café preto e isso me faz feliz. Porém, visitar o IHOP é tradição entre a gente e tinha que ir lá. O que fiz? Simplesmente comecei um jejum grande no dia anterior para ter fome mais cedo e me fartei com um quase brunch, composto de ovos, brocolis, bacon, bacon, bacon, linguiças artesanais e, claro, café preto. Não tive fome no almoço e no jantar comi uma meia dúzia de macadâmias.

 

Navegando em mares low carb
Depois de 18 dias na Flórida, mais precisamente em Kissimme, comendo bem e andando muito, chegou a hora de ir para Cabo Canaveral e partir no cruzeiro Disney para Bahamas. Já tinha notado que havia emagrecido, mas ao tentar colocar uma bermuda para a rápida viagem de carro, tive certeza disso…apertei mais o cordão e me fantasiei de saco de batata…ficou igual mesmo…aquela cintura fina e amarrada…mas, peso de lado, vamos nessa.

 

No cruzeiro já conhecíamos o esquema, pois vamos todos os anos e sabia que a coisa ia ser linda. Basicamente é diversão e comida o dia inteiro…quer dizer, foi assim até ano passado. Agora, diversão demais e comida na hora que dava fome…e comida “crasse A”. Como em diversos cruzeiros, café da manhã e almoço são livres e podem ser feitos no restaurante buffet; jantar é num dos 4 restaurantes table service, com o rodízio escolhido pelo sistema do navio.

 

Almoços eram a base de frutos do mar; camarões gigantes, lagostas, mexilhões, polvo, lula, entre outros. Tudo regado ao azeite, com folhas variadas, um leve salpicado do melhor parmigiano-reggiano que já comi. No jantar, logo na primeira noite, conversando com meu garçom avisei que não comia carboidratos por opção e antes que eu pudesse pedir adaptações, a proatividade dele fez com que sugerisse trocas, adaptações, adendos ou exclusões. Resultado: todos os pratos do jantar low carb. E até sobremesa ele conseguiu que fosse adaptada na hora, com opção sem açúcar e sem qualquer tipo de farináceo. Resultado: mesmo não sendo de doce, no dia 24, meu aniversário, me dei ao direito de comer uma sobremesa totalmente low carb, entregue na mesa pelo chef do restaurante e com os parabéns pela data e pelo estilo de vida; o que aliás, rendeu um bom bate papo com ele após o jantar e no deck 11, entre goladas de uma café preparado ao esmero.

 

Na volta ao lar o que degustar?!
A volta para o Brasil não foi diferente da ida para os EUA. Quer dizer, foi, afinal, voltar para cá é bem menos bacana que ir para lá. Mas no avião, a mesma comida insossa e repleta de carbo ruim, biscoitinhos doces, frutinhas malignas, entre outros. E dessa vez não tinha aquele café ruim, mas que deu para o gasto, então a boa foi água…simples, temperatura ambiente e reconfortante.

 

No final, como falei para algumas pessoas antes da viagem, pode-se ir para qualquer lugar do mundo e continuar sua vida da mesma maneira. Anualmente voltamos ao mesmo lugar e até 2017 era uma esbórnia de comida, bebidas, cigarro…hoje, a realidade é outra, minha vida é outra, minhas metas e objetivos são outros. Mesmo assim, a diversão em família foi tão boa ou melhor que de outros anos; a disposição ininterrupta, o aproveitamento 100% e os pequenos e Claudia embarcando, até que inconscientemente, em lanches e refeições low carb, não por cobrança, não por obrigação, não por querer seguir o meu estilo atual. Mas por conhecer a cada dia o prazer de uma alimentação forte e que há 9 meses mudou minha vida para sempre, aprendendo e saboreando novos sabores junto a mim.

Saiba mais sobre o Diabetes:

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